A sogra ficou ofendida e me chamou de mimada porque recusei comer a comida dela: mas como é que se pode comer algo assim?

A sogra me chamou de mimada e caprichosa porque eu recusei comer o que ela preparou. Eu realmente não queria ofendê-la, mas não era um prato de comida, era um balde no qual simplesmente haviam jogado os restos. Conto o que me serviram e por que recusei comer essa comida no link nos comentários 👇👇

Sempre tratei a comida com respeito, até com certa reverência. Para mim, não são apenas o sabor e os benefícios dos alimentos que são importantes, mas também a combinação deles, a apresentação e a atmosfera da refeição.

Sempre achei natural que os pratos combinem entre si. Não entendo como é possível beber chá com sanduíche de salame ou beber suco com sopa.

No entanto, era assim que a família do meu companheiro se alimentava, e ele, claro, adotou os gostos deles. Vivemos juntos há pouco tempo – apenas um mês. Já conhecia os familiares dele, mas só ontem me sentei à mesa deles pela primeira vez.

Foi uma visita completamente espontânea. Estávamos por perto e decidimos dar uma passada. Fomos calorosamente recebidos e nos convidaram para almoçar com eles.

Quando colocaram o prato na minha frente, quase não consegui respirar de tanto que o cheiro era forte.

No prato, conviviam pacificamente: beterraba vermelha brilhante, generosamente temperada com alho (o cheiro dela tomou conta do apartamento), pedaços de arenque, fatias de pão, cebolas frescas e generosos dentes de alho.

Descobri que era assim que preparavam um sanduíche nessa casa. E ao lado dessa “delícia”, havia um modesto prato de batatas cozidas. Eu teria comido as batatas com prazer, mas por que juntar todos esses ingredientes incompatíveis?

É uma forma de economizar pratos ou uma total falta de percepção de sabor?

Não consegui comer e citei dor de dente como desculpa.

Mais tarde, à noite, a mãe do meu companheiro ligou. Pelo tom de voz dela, estava profundamente ofendida. Na opinião dela, eu me mostrei mimada, caprichosa e desrespeitosa com as tradições familiares.

Eu não queria ofender ninguém, mas, sinceramente, não consegui me livrar do pensamento de que diante de mim não havia um prato de comida, mas um balde onde jogaram simplesmente os restos.

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